Libera a Alma.

Você pranteia nas madrugadas,

Tentando se encontrar de amor,

Apaixonada com o tempo descrente,

Implora por seu corpo prazeres.

Toca-se nua e desprotegida,

Os invernos não lhe dizem calores,

Libera a alma como as pétalas,

Chama um nome, de vários nomes.

Buscando no olhar dos espelhos,

A confissão do seu corpo desnudo,

Onde se apega pelas lágrimas.

Se aquecem dos seus sentimentos,

Falecem as noites como os dias,

Deixando, nos sofrimentos, o desamor.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 31/05/2015
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