Libera a Alma.
Você pranteia nas madrugadas,
Tentando se encontrar de amor,
Apaixonada com o tempo descrente,
Implora por seu corpo prazeres.
Toca-se nua e desprotegida,
Os invernos não lhe dizem calores,
Libera a alma como as pétalas,
Chama um nome, de vários nomes.
Buscando no olhar dos espelhos,
A confissão do seu corpo desnudo,
Onde se apega pelas lágrimas.
Se aquecem dos seus sentimentos,
Falecem as noites como os dias,
Deixando, nos sofrimentos, o desamor.