Deslocada do eixo derrama em
 ondas no deserto da lógica.
Grita maldição! _sentindo a vida
esvair-se entre seus sentidos...
Abre os braços crucificada,
paralisada em dores entre espinhos.
Blasfema contra as forças 
da natureza que continuam passivas,
em perene sanidade,ante sua loucura.
Solta os pulsos,tolhe a voz...
Encerra-se entre as paredes do tempo_
fera que come cinzas e alimenta-se
de morte,tecendo mortalhas, apagando
imagens, quebrando elos...
Seu grito perde-se na solidão do monólogo;
Sombra caminhante ,figurante eterna...
No teatro da vida...