Mensuras.

Lembra-te oh céus da vida desencontrada,

Lá estou de braços com teus abraços;

Conhecendo as funduras do sangue;

Embora tu vais oco no meu coração!

Rasga-te no silêncio dos emaranhados;

Vergas pelos vazios desta alma;

Passageira neste outono escaldante.

Si pouco ouço os gritos da chuva.

Fenece a rosa de cistos espinhais!

Cá, arrasa-me nos invernos atenciosos;

Nos caíres de minha hora esperada.

E, minha voz grita aos sentidos;

Estando pelos tristes contratempos,

De mensuras aos entalhes promíscuos.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 06/05/2015
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