Desamor

Fortuna que enche o orgulho seu amada

sem amor o seu coração não vive

é pedra que não é lapidada

é veneno que corre nas veias

tu fechastes a fortaleza

para que não entres mais a beleza

nem o cantar dos pássaros

escutastes mais

fechado está essa alma

na desarmonia desse desamor

há colóquios e mais colóquios

reina o ódio e o rancor

tristeza vive no seu reinado

transparecendo a gotas de suor

caminhos não há pro seu coração

nem atalhos que fazem crescer as flores na estação

não se sabe se é primavera

inverno

outono ou verão

pois na desarmonia desse desamor

você fechou todos os portões.

Desamor...

Desamor...

Conde Diego O Poeta
Enviado por Conde Diego O Poeta em 05/05/2015
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