Desamor
Fortuna que enche o orgulho seu amada
sem amor o seu coração não vive
é pedra que não é lapidada
é veneno que corre nas veias
tu fechastes a fortaleza
para que não entres mais a beleza
nem o cantar dos pássaros
escutastes mais
fechado está essa alma
na desarmonia desse desamor
há colóquios e mais colóquios
reina o ódio e o rancor
tristeza vive no seu reinado
transparecendo a gotas de suor
caminhos não há pro seu coração
nem atalhos que fazem crescer as flores na estação
não se sabe se é primavera
inverno
outono ou verão
pois na desarmonia desse desamor
você fechou todos os portões.
Desamor...
Desamor...