Procurante.

Do ósculo deste sol beirante,

Descansa no meu peito a lembrança,

Ao procurar-te nos chãos infinitos.

Risas o pêndulo dos meus sonhos.

Pois me deixou saudades neste leito,

Quieto busco nestas minhas palavras,

Amargantes começos sem amar-te.

Na criva decisão desta lua escandalosa.

Águas da minha face, nos soletram,

Pois não ti darei aquilo que pedires;

À decisão de acariciar...

Para, há vida, que nos entorpeceu;

Arrependida, sonhadora, procurante!

O haver, dos meus lábios, seu desespero!

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 29/04/2015
Código do texto: T5225024
Classificação de conteúdo: seguro