Procurante.
Do ósculo deste sol beirante,
Descansa no meu peito a lembrança,
Ao procurar-te nos chãos infinitos.
Risas o pêndulo dos meus sonhos.
Pois me deixou saudades neste leito,
Quieto busco nestas minhas palavras,
Amargantes começos sem amar-te.
Na criva decisão desta lua escandalosa.
Águas da minha face, nos soletram,
Pois não ti darei aquilo que pedires;
À decisão de acariciar...
Para, há vida, que nos entorpeceu;
Arrependida, sonhadora, procurante!
O haver, dos meus lábios, seu desespero!