Ateres .

O rinho de onde me deixastes?

Nas têmporas do amor doído!

Encalças de atrevimento,

Nesta pele que, me desfalece!

Não vás, me ateres, da solidão?

Nas estrelas adagas submersas;

Se lá, tu és, minha alma gêmea?

Ata-te, do meu corpo desnudo.

Em deleites de nossos olhares?

Finitos medos pelos lábios,

Ao prover, o espinhado prazer.

De tão longe, das rosas caídas?

Meu ser, domina-te nas lágrimas,

Suspiram dos solos, aos céus negros.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 23/04/2015
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