Ateres .
O rinho de onde me deixastes?
Nas têmporas do amor doído!
Encalças de atrevimento,
Nesta pele que, me desfalece!
Não vás, me ateres, da solidão?
Nas estrelas adagas submersas;
Se lá, tu és, minha alma gêmea?
Ata-te, do meu corpo desnudo.
Em deleites de nossos olhares?
Finitos medos pelos lábios,
Ao prover, o espinhado prazer.
De tão longe, das rosas caídas?
Meu ser, domina-te nas lágrimas,
Suspiram dos solos, aos céus negros.