( Vales, Estai-me, Rio Pequeno )
Amor venho a escrevendo palavras fáceis,
Mas tudo é por mim em ouvi-las,
E quando você passa a perceber que eu te quero ?
Eu as invento pra ficarem mais difíceis,
pois não quero que percebas o que sinto...
Mas sei que muitos estão percebendo,
minhas fragilidades de não ter você comigo.
Mas que culpa tenho, este meu coração réu mercê!
Eu não vou parar de te amar, não...Jamais!
Eu sei que a gente seria tão feliz nesta vida.
Ficar calado como? É horas e horas desabafando
não há fim, o que vim deixar passar por minha vida.
Queria tanto ter acreditado em mim que venceria,
hoje resta-me esta tristeza grande de alguém só!
Estou cansado de olhar as chuvas de verões...
As primaveras sempre chegam me causando desamor,
Os invernos me cobrem como cinzas nas chamas,
Estes outonos deixam as pétalas dentro de mim, presas!
Cada centímetro de minha vida, respira sem paz;
Deus, um gritar não dá, abrasão os chãos demais.
Falam e dizem que ninguém morre de amor,
Pouco me importa o que dizem e sentem por alguém.
Eu quero é saber e decidir por mim, somente eu e Deus.
Quantas cartas joguei aos chãos e nada de me curar...
Ah vento, me auxilia nos prantos levando pra longe da alma.
Não posso continuar, como um canário, diante um
peito de beija-flor campestre, residindo no fel, procurando
o mel deixado, de abelha ferida em dor no deixar
do ferrão pela vida de sua colmeia, me verás aos
caminhos de volta ao espírito derramado aos chãos...
A sede, dê-me, a verdade escrita, ostentai-me vós!
Desças da cascata do meu coração desaguando à vida,
nestas rochas que prendem-me, de alegria a solidão.
Por ela fiz muitos versos e conheci o mais cruel
dos sentimentos, entregar sem chances de alcançar.
Vejas meu amor as linhas correm com ou sem sentidos,
mais só falam de você e sempre de nós, como esquecer ?
Que amei!E que tudo o que me dizia era escrito na eternidade!
(Vales, Estai-me, Rio Pequeno) das lagunas dos céus azuis...
Pelos campos rupestres desta história e um desamor meu.