DESENCANTAMENTO
Quando me embriago
Nas mobílias ausentes de ti,
Quando me perco
Entre paredes mofadas pelo tédio,
Os fantasmas se alinham
No lusco-fusco dos rebocos
Mal conservados e insones
De minhas carnes solitárias.
Torno-me gruta hermética
Sem teu abracadabra...
Sem teu abre-te Sésamo.