AMORES CORTANTES
Prófugo arrepio de pensar desconcertante;
Na carnificina alegre de um ato de loucura,
onde a mentira confunde-se com as falsas
verdades que invento!
Entre fardas e farsas,
Forças ocultas,
Cruzes e espadas partidas,
Crânios de esqueletos metálicos;
Saudade retorcida de amores cortantes!
Gigantes pequenos na perturbadora paz desse desprezo profundo;
Hoje não digo mais nada;
Amanhã quem sabe encontre sentido em todas as palavras que aprisionei em poemas!