Viajante.

Primeiro, eu fui para o norte.

Para o norte; para o norte.

Fui firme, mas, não consegui nada.

Nada e mais nada.

Depois disso, fui para o sudeste.

Do norte, para o sudeste.

Foi legal, mas, não consegui nada.

Nada e mais nada.

Então, apesar de tudo, tentei por aqui.

Por aqui, bem por aqui.

Em minhas mãos, ainda não há nada.

Nada e mais nada.

Eu ia com vontade.

Até que, elas me empurraram para a lama.

Eu viajei, em direção a lugar nenhum.

A estrada, para seus corações, tinham desvios sem saída.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 22/01/2015
Reeditado em 05/08/2020
Código do texto: T5110958
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.