SEM PRESSA


Não haverá pressa em receber ou mendigar notícias.
Fica-se acostumado com indiferença sem
Nenhuma pressa pela generalização permitida.
Com certeza aprova o escutado em caetra ocasião.
Decorrência dos fatos de há pouco por insensatez.

Surge uma ansiedade revoltante pra encarar
Medo de situações bobas sem garantia descartando.
Sedução nada a ver como o escrito antes do sofrer.
No final de tudo vira peça de museu sem agrado.
Talvez no lixo leve o caminhão obrigatório da rua.

Recebe-se nas mãos carinhosamente o falado.
Logo depois esquece que um dia me pertenceu.
Como no escrito ingrato de outrora, segue sem
Rumo, é que a solidão será o fim, pois levaste o puro
Havido em mim também, embora nada sério havido.

O ganho será mais lucrativo com a venda já que,
O vil metal é importante para girar em mãos.
Cala-se friamente em barco correndo ao léu.
Na vida será a única inimizade feita, pois outrem
Generosamente recebe caros elogios, é que lhe pertenceu.
Das lembranças doces, só a saudade das horas íntimas,
Desdobradas como ninguém jamais te ofereceu.

Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 23/12/2014
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