Onde não há poesia
Não há poesia nas grosserias
Grosserias são pedras atiradas
Que se aspiradas obstruem as vias
Onde todo ar se asfixia
Não há poesia na traição
Traição é faca afiada
Que se enfiada perfura
E abre ferida sem cura
Não há poesia na ganância
Ganância é como tentáculos de polvo
Cujas ventosas são poucas
Para ambições tão loucas
Não há poesia no tomate podre
Tomate podre tem mau odor
São como mágoas retidas
Que de tão abafadas exalam dor
Não há poesia nesta poesia
Porque nela falta o amor
Amor que é seu néctar expresso
Aqui negado em seus versos
Não há poesia nas grosserias
Grosserias são pedras atiradas
Que se aspiradas obstruem as vias
Onde todo ar se asfixia
Não há poesia na traição
Traição é faca afiada
Que se enfiada perfura
E abre ferida sem cura
Não há poesia na ganância
Ganância é como tentáculos de polvo
Cujas ventosas são poucas
Para ambições tão loucas
Não há poesia no tomate podre
Tomate podre tem mau odor
São como mágoas retidas
Que de tão abafadas exalam dor
Não há poesia nesta poesia
Porque nela falta o amor
Amor que é seu néctar expresso
Aqui negado em seus versos