PEGA NA MENTIRA


Não havendo mais conversas de bar,
Sem lampião de gás, com nudez ou não,
Consegue-se seguir no caminho não na divisão
Do que, nada tem de tanto ter desamor.

Jamais será leilão em lugares de vendas
Das preferidas por inúmeros participantes,
Na hora da compra para exploração desmedida.
É quando se pega na mentira invasora enganadora.

É pegando na mentira que iludem criaturas
Desejosas de algo quase impossível, vida amante,
Ilusão das pessoas imaturas não sabendo as
Escolhas vivenciadas dos pobres ricos seres.

Pega na mentira quando também um amor
Descobre algo que nem se compreende.
A verdade um dia aparece na hora errada.
Coração clama em desespero sem dor física.

É emoção transbordando imaginação dolorida.
Só de gemer com lentidão fraquejando tantos amores.
Se pega na viola não saber tocar, mas que adianta
Pendurada na parede desafinada há tanto tempo?

Recebe carta, mas não acreditar no escrito.
É poder de sedução nessa mentira vadiando
Costumeiramente pelo prazer de induzir ao ato.
Algo toca chamando várias vezes sem conhecimento.

Pensamentos divididos na razão de estar aqui.
Superação nas diversas situações admite-se.
Fracasso perdendo feio no que nem começou.
Outrem lá de longe merece mais uma chance.
Diz que ser boa pessoa porque é merecedor.

Situação se torna delicada ainda mais.
É como se fosse uma enfermeira de luxo.
Nessa ocasião algo de amor grandioso fica calado.
Quem cala consente tudo na intenção de receber.
Nenhum merecimento, a criatura sente humilhação.



Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 20/11/2014
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