Tudo na vida leva a NADA.
Não sente esmagar
Tampouco gritar
Alma nula junto ao silêncio
Urros e gemidos o corpo desdém
Pensamentos fazem a boca regurgitar
Caminhante amigo da solidão
Opção, não quer ninguém
Não rima amor com dor
Não quer também
Nojo da própria concepção
Horrenda humanidade
O desamor vai além
Da vivência, circunspecção
Só espera, nada vem
A morte é para os bons
Suicídio é vaidade
Diante dessa constituição
Tudo diminui e desaparece
E o Nada continua ali
No canto da escuridão
Avista a felicidade dali
Pouco importa,
Sentimento não carece
Tudo na vida leva a NADA.