APOCALIPSE NA AMÉRICA

“Memorial 11 de Setembro”

Tempus, o mores, oh quantos horrores

Ondulam, sem que não grite ninguém.

Riem favores com seus desamores

Riem as feras com tantas quimeras

E o bicho homem as chamas consomem

Se houver deveras quem lhe faça esperas…

Grandes esperanças, ilusões e danças

Encenam prendas, desertos, prebendas,

Males e andanças em poucas pujanças.

E o ser humano, sem alma, tirano

Abre nas sendas, tragédias tremendas,

Sereno e ufano em si ano após ano!

Oh, quantas torres destruirão senhores?

Oh, quantas flores sem gémeos e amores?

Frassino Machado

In RODA-VIVA POESIA

FRASSINO MACHADO
Enviado por FRASSINO MACHADO em 11/09/2014
Reeditado em 11/09/2014
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