ABANDONO...
É um bando sem dono...
Andorinhas voando a ermo
sem direção definida,
sem sentido pra ser termo...
Dói no coração da nossa vida!
De repente, estagna tudo
e de novo alça voo...
A gente fica demente
Com o tamanho do absurdo
que dá enjoo...
Por que dar asas,
Senão, ao nosso sonho?
A abandonado o abandono
que é um descaso
e dos medonhos?
Se abandonar é pecado também é crime
E deveria ser em qualquer regime
porque ninguém merece tudo que deprime...
Tudo o que faz mal tem sempre uma prece
e que Deus nos favoreça
para que a Poesia rime...
Vou vivendo vou levando
empurrando com a barriga
na estrada caminhando
evitando toda briga...
Tendo o Sol “ensolarando”...
só vale a pena brigar
por felicidade e alegria
pra esquecer o abandono
Que provoca nostalgia,
que nem cachorro sem dono
ao ermo sem alegria
sem direito a um grande sonho...
É um bando sem dono...
Andorinhas voando a ermo
sem direção definida,
sem sentido pra ser termo...
Dói no coração da nossa vida!
De repente, estagna tudo
e de novo alça voo...
A gente fica demente
Com o tamanho do absurdo
que dá enjoo...
Por que dar asas,
Senão, ao nosso sonho?
A abandonado o abandono
que é um descaso
e dos medonhos?
Se abandonar é pecado também é crime
E deveria ser em qualquer regime
porque ninguém merece tudo que deprime...
Tudo o que faz mal tem sempre uma prece
e que Deus nos favoreça
para que a Poesia rime...
Vou vivendo vou levando
empurrando com a barriga
na estrada caminhando
evitando toda briga...
Tendo o Sol “ensolarando”...
só vale a pena brigar
por felicidade e alegria
pra esquecer o abandono
Que provoca nostalgia,
que nem cachorro sem dono
ao ermo sem alegria
sem direito a um grande sonho...
Antonio Fernando Peltier