Até Quando II
Até quando o calma que emanas,
Até quando.
Até quando o teu rico esplendor,
Até quando.
Até quando aquele abraço chegado,
Até quando.
Até quando o teu sorriso melado,
Até quando.
Até quando a clausura sensorial,
Até quando.
Até quando a tua longa viagem,
Até quando.
Até quando por ti enamorado,
Até quando.
Até quando preso na tua inocência,
Até quando.
Até quando não me vires chamar,
Até quando.
Até quando contigo não me levares,
Até quando.
Até quando eu para aqui largado,
Até quando,
Onde paras tu? Meu cisne branco enlutado.
Lisboa, 16-8-2013