Confusão de um Fogo
De onde sai a melodia?
Do pranto que choras?
Sem fim e com dores
quase infinitas?
De obras puras de um lamento
com amor e paixão doída?
De mãos estendidas ao
fogo que queima?
Que arde e não matas
no sufoco da fumaça
de suas lembranças vazias,
penduradas por laços
de despedidas platônicas
e elos perdidos?