Imaculada Espera
Tu que não esperaste por mim,
Perscrutei-te por todo o lado,
Não foi há tanto tempo assim,
E Eu agora para aqui prostrado.
Querias ir a todas as festas,
Já não te lembras então,
Espreitava-te nas frestas,
Mas logo disseste que não.
E eu aqui descanso ao frio,
Longe do teu calor imaculado,
Por te ter levado a sério,
Sofro silencioso o meu fado.
Vinhas comigo ter,
Ainda estremunhada,
Adoravas o meu Ser,
De Alma magoada.
Foste na brisa do mar,
Fugida longe de mim,
Nada te tinha a dar,
Soçobrei por fim.
A noite hoje sorriu-me,
A tua lembrança retornou,
No regaço adormecias-me,
O meu coração enlutou.
Lx, 30-1-2013