Imaculada Espera

Tu que não esperaste por mim,

Perscrutei-te por todo o lado,

Não foi há tanto tempo assim,

E Eu agora para aqui prostrado.

Querias ir a todas as festas,

Já não te lembras então,

Espreitava-te nas frestas,

Mas logo disseste que não.

E eu aqui descanso ao frio,

Longe do teu calor imaculado,

Por te ter levado a sério,

Sofro silencioso o meu fado.

Vinhas comigo ter,

Ainda estremunhada,

Adoravas o meu Ser,

De Alma magoada.

Foste na brisa do mar,

Fugida longe de mim,

Nada te tinha a dar,

Soçobrei por fim.

A noite hoje sorriu-me,

A tua lembrança retornou,

No regaço adormecias-me,

O meu coração enlutou.

Lx, 30-1-2013

Paulo Gil
Enviado por Paulo Gil em 02/07/2014
Código do texto: T4867730
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