O RESSENTIMENTO

Transcorre os gélidos

riachos

pelas veias tão finas

embaraços

as teias que levam

teu calor

aonde não mais

por favor

existe alguém

é agora tua sina

viva liberdade

grita alto

pule o muro

quebre-o

tua identidade

é voltar ao casulo

buscar o último

sentido nulo

porque voar

custou muito mais

a paz dos conventos

pode te dar um

sempre

do que um nunca mais

nenhum “jaz”

ao relento...