NOSSO HIATO
Hoje, não senti o teu amor em meus braços,
Nem, tampouco, o teu sabor em meus lábios.
Os teus olhos já não lembravam o nosso passado,
Nem teus afagos ansiavam estar ao meu lado.
Estava tudo opaco, nublado, meio escaldado.
Profetizando um novo tempo: o nosso hiato;
Aonde cada um vai para um lado, sem demonstrar muito compasso,
Realinhando as histórias, desfazendo as memórias,
De duas vidas oscilantes, por muitas vezes, inconstantes...
Carregando, ambas, a estranha força de seguir adiante!