Não prosa, roda!

Esses teus olhos fortes

não me olham simplesmente

parecem enxergar além

e através da gente.

Me atravessam, sem dó

você me joga numa música, por dó

e nessa sua melodia barata

só tem mentira e nota dó.

Rodopia, faz ciranda,

e eu fico atordoada.

é a tua saia rodada,

mas nessa história quem roda sou eu.

Pamella R
Enviado por Pamella R em 03/03/2014
Reeditado em 03/03/2014
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