Eu juro


Tão distorcidos
Carregando no acode
Não merece o cupido
Ditado aos auspícios
Narrado na correnteza
Eu juro
Não haverá
No albor esse
Meu jurado


A entrada não está na beira do fim do ocaso
E muito  menos no ofuscamento que comina
Com a luz que sai na abertura dos teus olhos
Pedes afinal que seja confessado o meu amor
Há, por certo, um engano na rendição forçosa
Desencontrando as traves do alheio, aí atacou
Diversas intempéries na residência do coração
Com o acesso fechado no cadeado da minha fé
Tu não terás a chance de saber desse desfecho
Hipótese  de abrir o berço de todo o sentimento
Aconselho-te não abrir a porta da invisibilidade
Não. Não obstante as minhas  boas intenções
Agora, eu, eu curto  a melodia com um adeus
Tão distorcidas no logradouro da tua mente
Carregando no acode das minhas paixões
Não merece o cupido  a  contemplação
Ditada aos auspícios do bem querer
Narrado na correnteza do desejo
Eu juro que jamais vou dizer
Não haverá jamais de ter
No albor dos tempos
Esse meu jurado
de amor


Video

http://www.youtube.com/watch?v=fw8Hgp7ThmU&hd=1


 
ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 28/01/2014
Reeditado em 28/01/2014
Código do texto: T4667667
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