AQUARELA SEM CORES ( A Sombra do Amor)
Envenene-se de amor e agonize até a morte.
O Homem “Cabresto” nasce suicida e no berço vislumbra o escuro de si, passando a vida inteira desperdiçando seus elogios sem olhar a quem.
De olhos pálidos e rimas desconcertantes usam-se movimentos para apreciar a febre da música dançando conforme o ritmo e caminhando de acordo com os signos da “DEMOcracia”.
O Rock e o Celta tocam no canto da alma daquele que se permite voar. Aos críticos cidadãos cabe a tarefa de analisar o sorriso moralista e condensador de Monalisa enquanto produzem cultura torta e equivocada para pessoas fúteis e desesperançosas. Já os “Culex” são responsáveis por manter a fogueira alimentada com livros e quadros.
Envenene-se de Amor mais uma vez e sinta o sabor amargo da opressão e da omissão de sentidos. O Amor já ultrapassado é posto às margens da ingenuidade e com sabores ácidos é tecido em nuances sutis de segundas gentilezas de mentes flácidas.
De olhos bem fechados, respire, pense, acredite e sinta o poder da liberdade, mas observe que nas ruas da hipocrisia o olhar alheio faz curva ao beijo igual, à flor negra da pele e ao portador de Alumínio que perambula na hipócrita linha tênue de um sistema vazio denominado “Cabresto”
Fraterno e alucinante é beber da água dos “Culex”, por possuir os fragmentos necessários para descolorir a aquarela e equilibrar esta fantasia fantasticamente fantasiosa que foi criada pelo Homem “Cabresto”.
Antes de morrer por amor, tire o véu da morte e conjugue o Amor.
Amor + Morte = Amo-te.
Eternize esta renuncia e fuja de dualidades, só assim é possível voar, ouvir um Rock Celta e alimentar a fogueira das vaidades humanas.