Às vezes:
-A distância é bem menor que a lonjura
-O horizonte nunca é só uma linha pura
-A ternura não perdura na rocha dura
-O fogo perde-se nos rumos da fumaça
-O espelho bafejado apenas embaça
-O passo só caminha mas não passa
-A carícia fica-se pela mão que a faz
-A prática nega o que a boca traz
-O prazer embriaga mas não satisfaz
-O silêncio soa para reformular o grito
-A estátua ondula em gestos de agito
-O jogo não termina ao som do apito
-Praga de amor é ruim de ser rogada
-Pular degrau acaba mesmo em topada
-Conto vira só uma história contada
-A voz imita o que o silêncio diz
-Perde-se o que tanto se quis
-O erro acerta por um triz.
-A distância é bem menor que a lonjura
-O horizonte nunca é só uma linha pura
-A ternura não perdura na rocha dura
-O fogo perde-se nos rumos da fumaça
-O espelho bafejado apenas embaça
-O passo só caminha mas não passa
-A carícia fica-se pela mão que a faz
-A prática nega o que a boca traz
-O prazer embriaga mas não satisfaz
-O silêncio soa para reformular o grito
-A estátua ondula em gestos de agito
-O jogo não termina ao som do apito
-Praga de amor é ruim de ser rogada
-Pular degrau acaba mesmo em topada
-Conto vira só uma história contada
-A voz imita o que o silêncio diz
-Perde-se o que tanto se quis
-O erro acerta por um triz.