Sobre estradas, mulheres e poesia.

O ar quente me abafa as idéias

Qualquer pensamento evapora

Antes que chegue até a boca

Pra ser vociferado aos quatro ventos

Então vou comer estradas

Chegar onde possa umedecer

Esses lábios tão secos

Secos de tanto repetirem ladainhas

Que não te dizem mais nada

Nem um suspiro, nem um beijo de gratidão

Sentado na grama eu vou te escrever

Algo quem não notará que é pra você

Até que chegue o momento em que

De facto não seja mais pra ti

Max Olivete
Enviado por Max Olivete em 31/12/2013
Código do texto: T4631686
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