Partes de uma afeição
efetivamente, nada restou, nada restará
no excesso cominado desse amor
que partiu e feriu antes do albor
sem dizer na talhada da manhã
as cores derivadas do meigo orvalho
relâmpago dos ensejos dobrados
das sombras de todas as dúvidas
que ainda não foram devolvidas
e nem tão pouco resolvidas no dia
que fugia nas folhagens sensíveis
daquele olhar sem cantar as cores do mar
eu vou lutar para encontrar um brioso lar
acobertado nas finas corolas vermelhas
duma famosa nata raríssima do mar
somente para me encantar e levar
o proveito do meu imenso afeto
não veio para ficar e agradar
a deusa terá a luminosidade
na luz do meu candeeiro
fará a minha amêndoa
renascer e crescer
para ter o imo
da doçura
que é a
musa
no semirárido das loucas locuções
muito menos justificadas na era
remetida ao silêncio profundo
na amplitude ora tão restrita
enfraquece o meu domicílio
coberto de tantos desamores
horrores naufragados no ares
bares da minha chama que ardia
insana bebida do amor sem calor
sem sabor dos beijos adormecidos
da única versão dita por teus olhos
contrários aos fundamentos da vida
em seu bem elaborado modo
é o seu modo bem elaborado
não restou, acabou e desandou
não prestou a folha caída na soleira
adiantada aos solavancos da paixão
não mude, não altere, não transforme
a solidão no portão que sai do coração
e bate as portas com a brisa seca da flor
vai lavando os pingos da tristeza doutrora
que vem e me abraça o novo e lindo amor
em pedras o que circula pela alma doce
quiçá! Amarga nas perpendiculares
e que derrama no meigo coração
não ventila na rua dos apegos
a maravilhosa esperança
que chega na afeição
da bela diva
e a musa
Vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=MpC8H9v_Gko&hd=1
efetivamente, nada restou, nada restará
no excesso cominado desse amor
que partiu e feriu antes do albor
sem dizer na talhada da manhã
as cores derivadas do meigo orvalho
relâmpago dos ensejos dobrados
das sombras de todas as dúvidas
que ainda não foram devolvidas
e nem tão pouco resolvidas no dia
que fugia nas folhagens sensíveis
daquele olhar sem cantar as cores do mar
eu vou lutar para encontrar um brioso lar
acobertado nas finas corolas vermelhas
duma famosa nata raríssima do mar
somente para me encantar e levar
o proveito do meu imenso afeto
não veio para ficar e agradar
a deusa terá a luminosidade
na luz do meu candeeiro
fará a minha amêndoa
renascer e crescer
para ter o imo
da doçura
que é a
musa
no semirárido das loucas locuções
muito menos justificadas na era
remetida ao silêncio profundo
na amplitude ora tão restrita
enfraquece o meu domicílio
coberto de tantos desamores
horrores naufragados no ares
bares da minha chama que ardia
insana bebida do amor sem calor
sem sabor dos beijos adormecidos
da única versão dita por teus olhos
contrários aos fundamentos da vida
em seu bem elaborado modo
é o seu modo bem elaborado
não restou, acabou e desandou
não prestou a folha caída na soleira
adiantada aos solavancos da paixão
não mude, não altere, não transforme
a solidão no portão que sai do coração
e bate as portas com a brisa seca da flor
vai lavando os pingos da tristeza doutrora
que vem e me abraça o novo e lindo amor
em pedras o que circula pela alma doce
quiçá! Amarga nas perpendiculares
e que derrama no meigo coração
não ventila na rua dos apegos
a maravilhosa esperança
que chega na afeição
da bela diva
e a musa
Vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=MpC8H9v_Gko&hd=1