Abandono
 
 
Eu estava no sossego da minha vida

Descansando na penumbra do cotidiano

Quando o tempo de repente se enfureceu

A ventania acoitou a tarde levantando nossos alicerces

O céu foi o limite, não ficou pedra sobre pedra

A adversidade foi o teto que cobriu meu desespero

Você decretou minha sentença, a solidão

E na minha alma plantaste uma interrogação

E agora paciência, sou andarilho na multidão.

Com toda humildade lhe peço pão.

*-*


 
Estava na inquietude da minha vida
Descansando na luminosidade do cotidiano
Quando o contra tempo  de repente se fechou
brisa açoitou a tarde levantando nossos alicerces
O céu foi o infinito, não ficou pedra sobre pedra
bonança foi o teto que cobriu meu desespero
Você decretou minha indecisão, a solidão
E na minha alma carente plantastes  uma resposta
E na resignação, sublimei minha existência sou andarilho na multidão
E com toda arrogância lhe peço pão!
 
Angeluar
Enviado por Angeluar em 29/11/2013
Reeditado em 30/11/2013
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