Abandono
Eu estava no sossego da minha vida
Descansando na penumbra do cotidiano
Quando o tempo de repente se enfureceu
A ventania acoitou a tarde levantando nossos alicerces
O céu foi o limite, não ficou pedra sobre pedra
A adversidade foi o teto que cobriu meu desespero
Você decretou minha sentença, a solidão
E na minha alma plantaste uma interrogação
E agora paciência, sou andarilho na multidão.
Com toda humildade lhe peço pão.
*-*
Descansando na penumbra do cotidiano
Quando o tempo de repente se enfureceu
A ventania acoitou a tarde levantando nossos alicerces
O céu foi o limite, não ficou pedra sobre pedra
A adversidade foi o teto que cobriu meu desespero
Você decretou minha sentença, a solidão
E na minha alma plantaste uma interrogação
E agora paciência, sou andarilho na multidão.
Com toda humildade lhe peço pão.
*-*
Estava na inquietude da minha vida
Descansando na luminosidade do cotidiano
Quando o contra tempo de repente se fechou
A brisa açoitou a tarde levantando nossos alicerces
O céu foi o infinito, não ficou pedra sobre pedra
A bonança foi o teto que cobriu meu desespero
Você decretou minha indecisão, a solidão
E na minha alma carente plantastes uma resposta
E na resignação, sublimei minha existência sou andarilho na multidão
E com toda arrogância lhe peço pão!