Indiferença
Não amor, quase desamor
Não se importar, aumenta a dor
Aumenta mais não se importar com a dor.
Não lembrar, quase não se importar
Quase não amar, quase não querer
Não querer estar, nem ligar ou me ligar
Não amar, quase o mesmo que mentir
Não se encantar, nada sentir
Dizer sem querer o que quero ouvir
Abandono, não é desapego
O não apego, não apreço, não há preço, não há amor
Que é quase desamor
Abandono, não é desistir
É não lembrar por não ter importância
Ser descartável em meio a ganância
Abandono, não é só mentir
É mascarar o amor vazio em frases soltas
Todas as pessoas serem nada, e você ser como as outras
Meu encanto, da nossa arte, morreu no seu sarcasmo
Vejo num artista estranho, uma doença
Essa sua indiferença.