BLOQUEADA
Sabes bem o quanto eu amo você.
Desejo poder falar isso até exaurir.
Não ter forças para mais nada dizer.
Na esperança de nada poder sentir.
Ainda há tanto aqui dentro desse meu peito.
Sentimento que mais ninguém consegue ver.
E você nem sabe dos escritos que eu deixo.
Mas, por que então eu continuo a escrever?
Talvez seja apenas só uma tentativa.
Para ao meu coração tentar enganar.
Te amo e juro que esquecer-te queria.
Dura é a dor de não ser amada e amar.
Entediante!!! Pois, tudo parece ser em vão!
Nenhuma das mensagens em você chegou.
Pois, as formas de acessar o seu coração.
Já sei que em todas elas você me bloqueou.
Alguém vai te amar como te amei?
Te desejar profundo como desejo?
Eu ainda amo? Eu já nem mais sei.
Você sente falta dos meus beijos?
Em muitos aspectos você não me entendeu.
Seu nome se tornou amargo ao meu paladar.
Ao citá-lo, não posso mais chamar de meu.
E as formas carinhosas? Nem quero pensar.
Oh, Deus! Rasgo agora o meu peito!
Arranque estes sentimentos de mim!
E de uma só vez me faz esquecê-los.
Pondo nesse meu sofrimento um fim.
Vou vivendo essa dor no presente momento.
Uma que é intrusa, audaz, e incontinente.
Mas, sei que será cicatrizada com o tempo.
Meu aliado, que preciso agarrar fortemente.
Algo neste momento satisfeita faria.
Voltaria ao passado no mesmo lugar.
E jamais, digo e repito: jamais teria.
Deixado você dentro de mim entrar.