Existe uma dor que teima
Em lembrar que existe
Ainda insiste
Dói e resiste
 
Essa dor é comum
Aos mortais e aos poetas
Aos moços e senhores
Até mesmo aos profetas

Ela surge de repente
Disfarçada de boazinha
Faz você se apaixonar
Você não se sente sozinha
 
Quando ela se mostra
O que é de verdade
Já não dá mais tempo
Vem a cruel realidade
 
Já não te faz tão alegre
Nem te deixa tão feliz
Faz você chorar
Até com a música ''Chão de Giz''
 
O tempo passa depressa
E você continua a querer
Essa ''coisa'' que parece
Ser tudo pra você
 
É a dor de amor
Que te faz assim tão mal
Mas o que fazer
Se é tudo tão normal?
 
Então você insiste
Persiste em querer
Até sonhos você tem
Com o amor que quer ter
 
Um dia você acorda
Percebe que não tem jeito
Teu peito está infestado
De amor desse jeito
 
É amor solitário
Sem ser correspondido
Então começa uma dor
Que te faz achar maldito
 
Fazer o quê, minha gente
Se este amor não pode ser?
Não chore, não sofra
Enterre-o de uma vez .
PoderRosa
Enviado por PoderRosa em 11/11/2013
Código do texto: T4566366
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