Até que volte
Longe dos seus deleites, por meus aceites.
Preso ao medo que me toma,
frente a toda a insegurança mantenedora da vida.
Correntes que se prendem aos meus ossos
e em lágrimas me levam depois de duros açoites.
De teus lábios levei o melhor mel,
porém a doçura se transformou em amargo.
Nesse bairro, me tornei o casco,
mas as águas não me afogam, pois imortal serei,
até que este ser volte a florescer.