Agora coube a mim explicar,
veementemente na autobiografia,
sua ausência no meu testamento de poesias.
Explanar que foi unicamente excluído
seu nome verídico, porque você não foi
o Príncipe do:
“ Era uma vez",
logo não viveremos o tal:
“Felizes para sempre...”
Porque o “para sempre” dura muito tempo
e você alega nunca ter esse desperdício.
Minha culpa foi somente uma:
Apenas criei um personagem e o amei,
desesperadamente no estilo Romântico
e acordei no gênero literário do Realismo.
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railda masson