Agora coube a mim explicar,
veementemente na autobiografia, 
sua ausência no meu testamento de poesias.
Explanar que foi unicamente excluído 
seu nome verídico, porque você não foi 
o Príncipe do:
“ Era uma vez", 
logo não viveremos o tal: 
 “Felizes para sempre...” 
Porque o “para sempre” dura muito tempo
e você alega nunca ter esse desperdício.
Minha culpa foi somente uma:
Apenas criei um personagem e o amei,
desesperadamente no estilo Romântico
e acordei no gênero literário do Realismo.


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railda masson


 
Railda
Enviado por Railda em 06/12/2012
Reeditado em 05/02/2016
Código do texto: T4022847
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