Os sinos de minha aldeia
Havia uma madressilva perfumando o jardim
e pássaros canoros pousando sobre o jasmim.
Havia um canto frequente (e a vida paciente)
assinalando os dias de encanto, de brandura,
e a pura sonoridade daqueles sinos distantes,
na calmaria diária e querida de minha aldeia.
Havia o som dos seus passos na areia quente
e também as preces de amor... tão ardentes.
Hoje sigo solitária, carente... só, na verdade
-pisando sobre a sombra dolorida da saudade.
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Silvia Regina Costa Lima️
2 de novembro de 2008
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Querida Celina,
Ofereço a você esse pequeno poema nascido ao pé do seu belo "Hora da Saudade" - em interação carinhosa.
Tenho aprendido consigo e continuo sempre aprendendo, porque isso é algo que muito me encanta na vida.
Celina Figueiredo
Obrigada, Sílvia, pela bela poesia
Posso transcrevê-la na minha página?
Seria um prazer para mim.
Beijos de Celina