Os sinos de minha aldeia

Havia uma madressilva perfumando o jardim
e pássaros canoros pousando sobre o jasmim.

Havia um canto frequente (e a vida paciente)
assinalando os dias de encanto, de brandura,
e a pura sonoridade daqueles sinos distantes,
na calmaria diária e querida de minha aldeia.

Havia o som dos seus passos na areia quente
e também as preces de amor... tão ardentes.

Hoje sigo solitária, carente... só, na verdade
-
pisando sobre a sombra dolorida da saudade.

***

Silvia Regina Costa Lima
2 de novembro de 2008
 


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Querida Celina,

Ofereço a você esse pequeno poema nascido ao pé do seu belo  "Hora da Saudade"  -  em interação carinhosa.
Tenho aprendido consigo e continuo sempre aprendendo, porque isso é algo que muito me encanta na vida.
 

Celina Figueiredo

Obrigada, Sílvia, pela bela poesia
Posso transcrevê-la na minha página?
Seria um prazer para mim.

Beijos de Celina

 
SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 03/11/2008
Reeditado em 14/12/2017
Código do texto: T1263045
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