Cubista e sua Forma
No cubo da cidade, formas se multiplicam
Palavras dançam, caem, se desdobram
A realidade é um quebra-cabeça, se esquiva
A vida é um quadro em constante reforma
Rostos se desfazem, cores se entrelaçam
Na esquina da mente, a visão se desafia
Múltiplas perspectivas, sentidos que se enlaçam
Em um mundo fragmentado, a poesia se cria
Luz e sombra se entrecruzam no asfalto
A geometria da vida, um mosaico imperfeito
Em cada ângulo, um segredo, um alto-falante
Na poesia cubista, a realidade se desdobra em feito
A linguagem quebra as amarras do costume
No cubismo das palavras, a liberdade se desenha
A poesia se torna um espelho, um manifesto
Onde a mente se expande, onde a arte se empenha
Nesta poesia cubista, as palavras e imagens são fragmentadas e rearranjadas de forma a criar uma experiência visual e conceitual não linear, desafiando a compreensão tradicional da poesia.