A cor da minha pele
A cor da minha pele é um mosaico,
Um quadro cubista de nuances e reflexos,
Cores que se entrelaçam, se misturam,
Numa dança de formas e contextos.
Há o negro profundo, como a noite estrelada,
A pele que carrega histórias de luta e resistência,
Marcada pela força e pela ancestralidade,
Uma herança que trago com honra e essência.
Mas também há tons de dourado e de bronze,
O sol que banha a minha pele com seu calor,
A luz que irradia a beleza da diversidade,
Num espetáculo de cores, num eterno resplendor.
E entre esses matizes, nuances se revelam,
O rosa, o azul, o verde e o amarelo,
Pinceladas de mistério e de identidade,
Que formam a paleta do meu ser singelo.
Sou um quadro cubista, múltiplas faces,
A cor da minha pele não me define por inteiro,
Sou uma obra em constante evolução,
Um poema visual, um verso verdadeiro.
A cor da minha pele é um manifesto,
Um convite à quebra de estereótipos e preconceitos,
Uma celebração da diversidade humana,
Onde a beleza se encontra nos mais diversos jeitos.
Então olhe além da superfície,
Contemple a arte que em mim se revela,
Na minha pele, uma história se entrelaça,
Numa expressão única, autêntica e bela.