na estrada solitário
Na solidão da estrada,
O andarilho vagueia sem rumo,
Não há um norte a seguir,
E o sul as suas costas a sumir.
Impropérios permeiam a sua jornada,
Nem sempre as flores dão o ar da graça,
Há de forma irremediável,
Momentos de discórdia e desgraça,
Que de forma sorrateira,
Compõe irrefutavelmente a vida.
Porém os lírios juvenis,
Florescem no final,
E povoam os campos verde oliva,
Desabrochando em exuberância e fulgor.
A jornada solitária,
Pode até causar certo pavor,
Mas deve ser trilhada só,
Por cada ser,
Que absorto em seus pensamentos,
Reflete a aventura de viver.