na estrada solitário

Na solidão da estrada,

O andarilho vagueia sem rumo,

Não há um norte a seguir,

E o sul as suas costas a sumir.

Impropérios permeiam a sua jornada,

Nem sempre as flores dão o ar da graça,

Há de forma irremediável,

Momentos de discórdia e desgraça,

Que de forma sorrateira,

Compõe irrefutavelmente a vida.

Porém os lírios juvenis,

Florescem no final,

E povoam os campos verde oliva,

Desabrochando em exuberância e fulgor.

A jornada solitária,

Pode até causar certo pavor,

Mas deve ser trilhada só,

Por cada ser,

Que absorto em seus pensamentos,

Reflete a aventura de viver.

Daniel Marin
Enviado por Daniel Marin em 23/01/2018
Código do texto: T6234445
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