Devir do outono
Nas folhas secas do outono,
Onde a primavera se despede,
O vento torrencial prenuncia,
O tempo frio que o precede.
Sarjetas servem como alento,
Daquelas folhas já esfaceladas,
Que voam ao léu com o vento.
Os ramos secos das árvores portentosas,
Retratam a lúgubre atmosfera predominante,
E invocam a doce lembrança,
Da vida de outrora radiante.
Os ciclos repetitivos,
Necessários e benéficos,
Encerram-se e se iniciam,
Num devir alucinante.