Devir do outono

Nas folhas secas do outono,

Onde a primavera se despede,

O vento torrencial prenuncia,

O tempo frio que o precede.

Sarjetas servem como alento,

Daquelas folhas já esfaceladas,

Que voam ao léu com o vento.

Os ramos secos das árvores portentosas,

Retratam a lúgubre atmosfera predominante,

E invocam a doce lembrança,

Da vida de outrora radiante.

Os ciclos repetitivos,

Necessários e benéficos,

Encerram-se e se iniciam,

Num devir alucinante.

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 10/05/2016
Código do texto: T5631630
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