Versos ubíquos
Faço destes versos ubíquos,
A faustosa porta de entrada de m’alma,
E no banquete supremo dos deuses Olímpicos,
Estremeço ante a potente fantasia da vida.
Nunca releguei a individualidade escassa,
Nem por um escárnio desferido na desgraça,
Que fere como a clava forte a roçar o peito,
Dilacerando o coração num sem fim de pedaços.
Reconheço na singularidade de cada rosto,
A expressão que traz na sofrida face,
Suas lutas, angústias e felicidades,
Jazem ali! Na flor da pele.