Versos ubíquos

Faço destes versos ubíquos,

A faustosa porta de entrada de m’alma,

E no banquete supremo dos deuses Olímpicos,

Estremeço ante a potente fantasia da vida.

Nunca releguei a individualidade escassa,

Nem por um escárnio desferido na desgraça,

Que fere como a clava forte a roçar o peito,

Dilacerando o coração num sem fim de pedaços.

Reconheço na singularidade de cada rosto,

A expressão que traz na sofrida face,

Suas lutas, angústias e felicidades,

Jazem ali! Na flor da pele.

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 17/06/2015
Código do texto: T5280712
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.