Ah! Saudade

Ah! A saudade que mata a cada instante,

Feito clava que açoita o peito sem dó,

Levando todo o sentimento degradante,

Para o desterro e o sofrimento só,

Ah! Aquela saudade enlouquecedora,

Leva-me a loucura ao devaneio total,

Nas vias improváveis e alucinadoras,

De uma realidade imaginária sem igual.

Ah! Saudade, doce sensação de sentir,

Em suas mais recônditas entranhas,

Esconde lembranças do puro devir,

Inebriado em alucinações estranhas.

Ah! Saudade, o que mais dizer,

Se as palavras não retratam o pulsar,

A verdadeira essência do querer,

Traduzida na entrelinhas do pensar.

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 27/02/2014
Código do texto: T4709160
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