Cracolândia_ Ao Sabor das Letras.
O Aroma incansável da Rotina
o Som da Porta batendo, mas uma saída...
Pessoas que falam, que empurram, que bebem
O Som da Rua, de nuances pálidos
de faces desgostosas desta vida nos cedem.
A Poesia se faz na observação.
de par de ideias sem refrão
As velhas letras tendem a se reunir de novo.
pra contar as tristezas de um povo.
O Velho centro da cidade, as mesmas crianças
e comigo aquela saudade da antiga infância.
Na mídia o mesmo retrato de sempre acalma
com as mesmas veias tortas preenchendo a alma
Almas que se alimentam de desgraça no cair do dia
e esquecem de rezar a ave maria
A Patria Amada, saudades da inocência
de macunaíma e de Iracema.
Hoje João e Maria logo ali estão
na esquina com a pedra na mão