Cracolândia_ Ao Sabor das Letras.

O Aroma incansável da Rotina

o Som da Porta batendo, mas uma saída...

Pessoas que falam, que empurram, que bebem

O Som da Rua, de nuances pálidos

de faces desgostosas desta vida nos cedem.

A Poesia se faz na observação.

de par de ideias sem refrão

As velhas letras tendem a se reunir de novo.

pra contar as tristezas de um povo.

O Velho centro da cidade, as mesmas crianças

e comigo aquela saudade da antiga infância.

Na mídia o mesmo retrato de sempre acalma

com as mesmas veias tortas preenchendo a alma

Almas que se alimentam de desgraça no cair do dia

e esquecem de rezar a ave maria

A Patria Amada, saudades da inocência

de macunaíma e de Iracema.

Hoje João e Maria logo ali estão

na esquina com a pedra na mão

Falcone
Enviado por Falcone em 08/10/2013
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