o banquete.
Lá no corredor
Retorno para cá.
Vai e vem, vindo e voltando,
Que sequência harmônica foi
Aquela, fiquei leve.
Abre-se o livro da voz, feche.
O caminho oculto.
Olho você através do buraco
Da fechadura e aprecio a felicidade.
Sinto lá no fundo todos
Meus sonhos e toda desilusão por não
Tê-la possuído.
O que será de meu ser, de minha alegria.
Como conviverei com a tristeza.
Não me afastarei do destino que
Poderá ser cruel, será o que eu perseguir,
Serão as respostas de minhas vontades, estas
Sim dominadas pelo instinto cruel ou amoroso.
O que há de sobressair, não sei.
A única certeza neste instante é sobre meus olhos abertos
e brilhantes a convidar os incautos a saborear o banquete da incerteza.