A PRISÃO

Por estas ruas

Que chamo de casa

Pelas rachaduras

Nas calçadas

Se perdem minhas lágrimas

O meu papel agora de vítima

Às vezes ouço sinos

Ao longe se misturando

Com risos dos meninos

É a face que estou sonhando

De olhos bem vendados

Com olhos assustados

Às vezes eu sigo

O som dos sinos

E me perco

Nos meus desatinos

Alguém procurando por fé

Pelas ruas que percorro a pé

Tocam os sinos

Ouço mas não os vejo

Traço o meu destino

Sem saber o que desejo

Procurando a liberdade

A única necessidade

Luiz Noscente
Enviado por Luiz Noscente em 20/08/2012
Código do texto: T3840644
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