< ÚLTIMO BRINDE >

Sonia Barbosa Baptista

(Poesia-Cubista)

Com a taça do seu próprio veneno

Num último brinde, à vida errante

Por lembrar cada momento marcante

Sorve demoradamente, sereno...

Tomado de visível emoção

Fecha os olhos e por alguns instantes

Sente que aqueles momentos distantes

Ficaram pra sempre no coração...

Como da vida não se faz remendo

Teve fim por agir como demente

Em nenhum momento ficou hesitante

Envenenado, ele acabou morrendo.

29/09/2011

Sonia Barbosa Baptista
Enviado por Sonia Barbosa Baptista em 29/09/2011
Reeditado em 29/09/2011
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