Na infinita palavra
Preciso de mais segurança, pois todaS as formas de poder
Não melhoram nossas vidas (nada a ver)
Mas é melhor do que ter fé nenhuma
A chuva cai, vai, lava (limpa meu sofrer)
Eu ligo pra você e não ligo pra mim
Todo mundo é uma ilha que fica longe demais das capitais
Mando beijos pra torcida e pra você sweet begônia
Confundo-me em minha sopa de letrinhas
Que conto, crônica, poema, canção...
Viajo na infinita highway dessa terra de gigantes
Para chegar ao coração.
Vendo a revolta do Dândis e ouvindo, de bolero, um refrão
Vendo além dos outdoors filmes de guerra e canções de amor
Desde aquele dia ouço vozes ou seja lá o que for
E percebi que quem tem pressa não se interessa
Em andar rápido demais
Nem mesmo quando chegam os guardas da fronteira
Nem mesmo quando acordo da bebedeira...
Ouça o que eu digo, não ouça ninguém
Em meus sonhos vejo a cidade em chamas
Toda crueldade vem de quem podemos ser
Somos quem podemos ser
Jogo tudo sob o tapete, pra esquecer...