Do avesso

Me diga amigo meu, há alguém no mundo mais honesto do que eu?

Sou o único que pode mostrar a imagem do outro lado do olhar

Um entristecer a outro encantar, porem, impossível a todos agradar

Se existe beleza verdadeira, só eu posso te indicar

Quando ha feiúra estampada em alguma cara

Logo assisto a teu próprio desgosto

Motivo pelo qual não quero ver ser rosto

Apresenta-te a mim quando estiver puro como eu te deixei

Não me mostre suas iniqüidades nem tampouco suas transgressões

Pois no dia que designei o teu trabalho, mostrei qual era a tua obrigação

Agora não adianta vir me dizer que a nudez do mundo tu tentaste esconder

Se em algum momento estilhaçaram suas partes

Já não podes refletir o que guardaste

Porque agora vemos por espelho em enigma

Mas então veremos face a face

Paul Darline
Enviado por Paul Darline em 13/07/2011
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