QUARTZO BEIÇUDO
02.08.2008.
Por tempos escrevi tão pouco
Tampouco larguei poesia por assim louco ser
Por tempos sofri por tanto querer
Portanto sou casco “caranguerígero” duro
Vê como se pende meu afoitar
Ti, como depende desse escuro angariar
Na mínima de cimento aguada já se tampa meus buracos
Descobri tão tarde que se vive com pouco
Que hoje mouco a gana em que se grita
Só se corre pelo brutal endividar-se
Socorre-te deste absurdo aquartelar-se
Sacuda-se deste impreciso arrecadar
Sacuda de tantos sacos a carregar
Beiçuda, barriguda, sacuda ficarás
Por tempos...
Por tempos sonhei com tanto
Contudo nunca tive muito a chegar
Contando momentos que conquanto assim fossem
Se com tudo estivesse um dia
O que mais da vida se conquistar?
Só quero um milhão!
02.08.2008.
Por tempos escrevi tão pouco
Tampouco larguei poesia por assim louco ser
Por tempos sofri por tanto querer
Portanto sou casco “caranguerígero” duro
Vê como se pende meu afoitar
Ti, como depende desse escuro angariar
Na mínima de cimento aguada já se tampa meus buracos
Descobri tão tarde que se vive com pouco
Que hoje mouco a gana em que se grita
Só se corre pelo brutal endividar-se
Socorre-te deste absurdo aquartelar-se
Sacuda-se deste impreciso arrecadar
Sacuda de tantos sacos a carregar
Beiçuda, barriguda, sacuda ficarás
Por tempos...
Por tempos sonhei com tanto
Contudo nunca tive muito a chegar
Contando momentos que conquanto assim fossem
Se com tudo estivesse um dia
O que mais da vida se conquistar?
Só quero um milhão!