Da arte ao zabelê

Arte! Amar-te...

Brincar e buscar o belo

Ceder a criatura, à criação!

Delícias dignas, divinas...

Estruturas e ensaios

Fomentam a fruição!

Grandiosa, galante

Habita-nos humanos

Imaginar e inovar o irracional.

Juntar ou jactar-se a um jaó

Luzir a luz à lembrança...

Maravilhas a maestros,

Notáveis ou néscios! Natureza...

Obra orquestrada, ornamental!

Piando em pauta, proposital!

Querer quem a quer...

Ruidosa ou reticente

Silente ou suntuosa

Tentando, tornando, talentosa,

Um universo uníssono, único!

Vagueie, viaje, vivencie, vê...

Xangô ou Xamã? Xô!

Zelar o zunir do zabelê...

Danilo Rodrigues de Castro
Enviado por Danilo Rodrigues de Castro em 28/03/2011
Reeditado em 31/03/2011
Código do texto: T2876508