ESTAND' ARTE.
Porque choro o dia,
se lá fora vejo na minha vida a nostalgia.
Bom seria uma dose de alegria,
saio e volto,
surge de mim uma sangria,
e daí sinto igual todos os dias.
Já não penso mais, quero e não
quero,
vejo e não enxergo. A solução
para mim parece tardia.
Sinto-me perdido no mundo concreto.
Sou apenas número...
... Se eu deixar de ser sarrabulho,
quem sabe me acho fora deste embrulho.
De cidade, barulho, orgulho, entulho.
Serei feliz.
Sadio, o brio, a haste, o arde, a arte.
“... então quiçá, o estandarte.”