ESTAND' ARTE.

Porque choro o dia,

se lá fora vejo na minha vida a nostalgia.

Bom seria uma dose de alegria,

saio e volto,

surge de mim uma sangria,

e daí sinto igual todos os dias.

Já não penso mais, quero e não

quero,

vejo e não enxergo. A solução

para mim parece tardia.

Sinto-me perdido no mundo concreto.

Sou apenas número...

... Se eu deixar de ser sarrabulho,

quem sabe me acho fora deste embrulho.

De cidade, barulho, orgulho, entulho.

Serei feliz.

Sadio, o brio, a haste, o arde, a arte.

“... então quiçá, o estandarte.”

Paulo Acácio
Enviado por Paulo Acácio em 18/11/2010
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