Desvalidos
Do nada absolutamente nada
Um corpo magérrimo guarda uma alma espremida
Meus olhos não entendem desta lida
Tão menos a não fatia...
Do pão que não chega a ti na mesa
Minha alma se lança fora meu olhar
Na tentativa das perguntas calar...
Quando o que vejo é fome sem mesa.
Oh Deus criador vejo dor
Seja Pai o que for!
Só lhe peço por favor
Alivia o fardo destes desvalidos Senhor.